Francisco é irmão de Vicente. Bastante mais novo do que ele, demonstrou
sempre uma personalidade oposta. O irmão era o “sério” e o “certinho”,
ele o “descontraído” e “inconsequente”. Acabou por entrar na faculdade,
em Relações Internacionais, mas demorou o dobro do tempo a terminar o
curso. Fez Erasmus e ficou além fronteiras, entre empregos variados
que lhe permitiam viajar e colecionar namoradas pelo mundo inteiro.
Quando o pai de ambos faleceu e Vicente assumiu a fábrica da família,
chamou Francisco para trabalhar consigo, confiando-lhe a
internacionalização da empresa. Com os contactos que já tinha e a sua
veia “furona”, Francisco desempenhou um bom trabalho e contribuiu muito
para o crescimento da empresa no exterior.
Divertido e libertino, Francisco conquista rapidamente os sobrinhos.
Perito em furar as regras que Maria impõe lá em casa, Francisco acaba
muitas vezes por destabilizar a orgânica necessária, o que deixa Maria
furiosa. Inicialmente, ela vê nele a imagem do seu pai, o “irresponsável
sedutor” que nunca conheceu. Mas aos poucos vai perceber que Francisco é
também um homem cheio de qualidades. E nem a diferença
de idades vai impedir que Maria se apaixone.
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